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Capital Consig analisa o impacto da inadimplência no mercado de crédito consignado 

Capital Consig analisa o impacto da inadimplência no mercado de crédito consignado 

O crédito consignado é conhecido por apresentar uma das menores taxas de inadimplência entre as modalidades de empréstimo disponíveis no país. Essa característica decorre da forma como o pagamento é estruturado: as parcelas são descontadas diretamente do salário ou benefício previdenciário. No entanto, mesmo com essa segurança operacional, a inadimplência ainda exerce influência sobre o funcionamento do setor. 

Inadimplência no consignado: índices e perfil dos devedores 

O índice de inadimplência no crédito consignado é, historicamente, inferior ao de outras linhas de crédito, como o cartão de crédito rotativo ou o cheque especial. Dados de instituições reguladoras e do Banco Central apontam que essa modalidade apresenta uma inadimplência média inferior a 5%, enquanto outras linhas ultrapassam 20% em alguns períodos. 

A inadimplência no consignado tende a se concentrar em situações específicas, como: 

  • Interrupção do vínculo empregatício: no caso de trabalhadores da iniciativa privada, a demissão pode romper o fluxo de desconto automático. 
  • Falecimento do contratante sem quitação do saldo devedor
  • Cancelamento de benefícios previdenciários ou mudanças no valor do benefício
  • Contratações feitas por meio de fraude ou com base em informações inconsistentes

Apesar de baixos, os índices de inadimplência são monitorados constantemente pelas instituições, pois qualquer elevação pode influenciar diretamente os custos e o risco do crédito concedido. 

Efeitos da inadimplência sobre o custo do crédito consignado 

O risco de inadimplência é um dos fatores utilizados pelos bancos para definir as taxas de juros. Quanto maior o risco percebido, maior tende a ser a taxa oferecida ao consumidor. No caso do crédito consignado, a inadimplência reduzida permite a aplicação de juros mais baixos, tornando a modalidade atrativa para o tomador. 

Quando os níveis de inadimplência aumentam, ainda que de forma pontual, os efeitos podem incluir: 

  • Aumento das taxas de juros para novos contratos 
  • Maior rigor nas análises de crédito 
  • Redução na oferta de prazos mais longos 
  • Criação de restrições para determinados perfis de tomadores 

Por isso, manter a inadimplência sob controle é de interesse tanto das instituições financeiras quanto dos próprios consumidores. 

Reflexos no mercado e nas políticas públicas 

A inadimplência no crédito consignado também impacta decisões regulatórias. Em momentos de elevação dos índices, órgãos como o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) e o Banco Central podem revisar regras como: 

  • Teto de juros praticados 
  • Margem consignável permitida 
  • Prazos máximos de financiamento 
  • Critérios para convênios entre bancos e empresas privadas 

Essas medidas buscam manter o equilíbrio do mercado e proteger os consumidores, especialmente os aposentados e pensionistas, que representam uma parcela significativa do público atendido. 

Riscos indiretos gerados pela inadimplência 

Além dos impactos diretos, a inadimplência no crédito consignado também gera efeitos indiretos sobre o comportamento do consumidor e a percepção de segurança da modalidade. 

Entre os reflexos observados estão: 

  • Restrição de crédito para grupos com maior risco percebido 
  • Desconfiança de novos tomadores em relação às condições ofertadas 
  • Redução do número de instituições atuando no setor 

A Capital Consig reforça a importância de garantir que o crédito seja contratado de forma consciente, com clareza sobre os compromissos assumidos, como forma de preservar a integridade da modalidade. 

Prevenção da inadimplência começa com a contratação responsável 

A prevenção à inadimplência envolve ações em diferentes etapas da contratação. A Capital Consig adota medidas para assegurar que os contratos sejam firmados com base em critérios sustentáveis, incluindo: 

  • Avaliação da margem consignável disponível 
  • Simulação das parcelas em relação à renda líquida 
  • Verificação documental e autenticação da identidade do tomador 
  • Atendimento consultivo para esclarecimento de dúvidas 

Essas práticas contribuem para reduzir o risco de inadimplência futura e fortalecem a relação entre a instituição financeira e o cliente. 

Renegociação e refinanciamento como medidas de ajuste 

Nos casos em que o tomador enfrenta dificuldades para manter o pagamento das parcelas, a renegociação ou o refinanciamento podem ser alternativas viáveis. Essas medidas permitem: 

  • Redução do valor das parcelas 
  • Extensão do prazo do contrato